domingo, 7 de julho de 2019

Fórum franciscano sobre o Sínodo Pan-Amazônico


No dia 04 de julho, no Centro Arquidiocesano São José, aqui em nosso terrinha, Manaus (AM), aconteceu o Fórum Franciscano para o Sínodo Pan-Amazônico. O principal objetivo do fórum é poder conduzir irmãos franciscanas e franciscanos a voltarem o olhar e o coração aos apelos do Papa Francisco através de sua convocação para o Sínodo Pan-Amazônico.
O evento iniciou apresentação e boas-vindas do presidente da CFFB, Frei Éderson Queiroz (OFMCap). Logo após, veio a fala do Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, com a apresentação do Sínodo Pan-Amazônico, como é ser igreja na Amazônia e o que o Papa Francisco espera da igreja na Amazônia.
E é claro que a jufra não ficou de fora. A fraternidade frei Mário Monacelli e a fraternidade pe.Zózimo fizeram uma apresentação na abertura do fórum. Vestiram-se de diferentes culturas e as representaram, como por exemplo, o indígena, o ribeirinho, o caboclo e outros.




Ao decorrer do fórum aconteceu debates, estudos e conferências para o aprofundamento na solicitação do Papa Francisco.
Já de tarde no mesmo dia, foi enfatizado a respeito da mudança de hábitos, conversão pastoral, ecológica e eclesial na Amazônia. Frei Florêncio Vaz falou sobre a Ecologia Integral Franciscana. E Frei João Messias, OFM, testemunhou sua vivência com os Munduruku, experiência missionária na Prelazia de Itaituba com mais de 58 comunidades indígenas que vivem com relação de pertença com a Floresta, mas ameaçados pela extração de minérios e outros impactos socioambiental.

No dia 05 de julho, sexta-feira também foi muito especial, um dos momentos esperados foi visita ao Bosque da Ciência do Amazonas. E o encontro na ponta negra com direito ao pôr do sol. Ao caí da noite, na sexta-feira se encerrou com a missa amazônica no Santuário de Nossa Senhora da Amazônia.

E para finalizar, no dia 06 houve o encontro no barco de passeio em meio a divisa do rio negro e rio Solimões. Um momento inesquecível e de muita reflexão. Certamente esse fórum veio nos alertar. 
 E assim, junto com essa família encerramos o fórum, mas a missão continua!!!








OBS: Pense num frei bom de foto esse! Mar minino.




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Postagem por: Manoel Nunes


quarta-feira, 27 de março de 2019

Por que choramos?






Por Rodrigo Santos
Fraternidade Pe. Zózimo
Manaus, 23 de Março de 2019.

        Nos dias de hoje, cada vez mais, não se demonstra sentimentos e muito menos uma lágrima escorre dos olhos em um momento de emoção pois há quem diga que chorar expressa fraqueza; tanto é que quando alguém se emociona, logo recebe um abraço, ou um “não chore...” de alguém que esteja por perto. Mas, já nos perguntamos o porquê que nosso irmão chora?

        Primeiro, é preciso olhar para trás. Lembrar do primeiro chamado à Juventude Franciscana é uma experiência que precisa ser revivida de vez em quando. O primeiro encontro, as dinâmicas de um encontro fraterno, os abraços dados, os irmãos sinceros que se ganha, os irmãos que por algum motivo deixaram o convívio, um desentendimento, fraquezas, lembranças que marcam a caminhada.

        Segundo que, de repente, você já está participando e já assume uma função que nem esperava e aí a mágica acontece: as alegrias agora se juntam às dificuldades e você precisa organizar seu tempo e superar seus limites! Seria mais difícil se estivesse sozinho, mas a caminhada dá irmãos. E nesses irmãos, encontramos nossa motivação. Se nossa vida antes era centrada em nós, agora o caminhar do irmão vira um sentimento de alegria a cada passo dado.

        É difícil não lembrar do primeiro convite a esse caminho de tantas alegrias, mas também de tantas lágrimas. De vez em quando vem à mente a imagem da irmãzinha da OFS que para convencer a participar da JUFRA, falou que haveria várias viagens pelo mundo e que seria uma experiência incrível. Tudo bem que ela exagerou um pouco, mas estava certa quando disse sobre a oportunidade de ser feliz. Cada um tem a sua história sobre como foi chamado, e então sabe do que se trata este momento.

        Irmão Washington, em 2016, ao ser eleito como Secretário Nacional (em meio a lágrimas) disse uma frase marcante: -“as pessoas que passam por nós, levam um pouco de nós em si e deixam um pouco de si em nós”. Não há maior verdade que essa. Cada irmão, e não importa a distância, deixa uma marca em nós, deixa uma inspiração a continuar. Então, se um irmão de longe deixa essa marca, imagine quem está ali conosco caminhando por perto na nossa fraternidade, no dia a dia!

       Acompanhar o crescimento de um irmão que era tímido e que agora conduz os encontros; acompanhar a partilha de dificuldades de um irmão que pouco falava; ver o entusiasmo da fraternidade falando sobre a JUFRA uma da manhã...não tem preço! Deixamos o egoísmo para viver a felicidade do irmão e quanto isto nos ajuda a sermos pessoas melhores! Por que não citar também as más experiências, mas que tanto fizeram a gente crescer? As vezes alguém não entende o carisma, fala o que não se deve, não acolhe, não ama, não abraça. Quanto dói, mas se continuamos, quanto nos fez crescer!

       E aí vêm os congressos da vida, e a gente vê vários rostos cheios de lágrimas em cada reencontro, em cada “sim” ao serviço gratuito e a cada despedida. E vem a pergunta: “Por que choram? ”. E procurando a resposta, alguns jufristas responderam a seguinte pergunta: “Na JUFRA, o que te emociona ao olhar para trás? ” A resposta não veio de imediata, mas sim uma frase em comum: “que pergunta pesada! ” E analisando cada depoimento, a resposta é: não tem resposta a não ser a vida em fraternidade e viver a dor e a alegria do irmão. Se o irmão chora, que eu seja o que chora junto com ele. Se o irmão se alegra, que eu esteja ao seu lado para abraçá-lo, pois a fraqueza que tantos dizem sobre os que choram, está na verdade em quem ainda não encontrou na sua vida, um irmão que seja de fato, de verdade, de coração.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Quem “lava a louça” na sua fraternidade?

    Por Rodrigo Santos  
Fraternidade Padre Zózimo, 
Manaus, 30 de Janeiro de 2019.             
             Com certeza já houve um dia em que você chegou em casa e viu aquela pia cheia de louça suja para lavar. Diante daquela cena um tanto quanto gordurosa e com restos de comida, o que você faz? 
1º Opção: Olha para louça, segue o seu rumo pois quem a sujou que lave?  
2º Opção: Olha para louça e reclama pois não deveria ficar assim?
3º Opção: Olha para louça, lamenta, mas lava?
            Poucas são as pessoas que gostam de lavar louça (tem até as que dizem que é uma terapia anti-estresse) mas todos concordam que não é a melhor coisa do mundo e pode virar um problema daqueles se ninguém lavar!            Assim também é na fraternidade! Mas o que seriam as louças sujas? 
As louças podem ser problemas a resolver: às vezes os irmãos estão desmotivados, as vezes muito atarefados, sem tempo de ir à JUFRA. As louças se acumulam quando passamos pelo problema e o ignoramos, não damos nossa atenção ao problema do irmão, ou não colocamos ideias novas para animar quem está desanimado, para fazer a fraternidade caminhar. 
            Dentre as 3 opções, com qual você mais se identifica? Todos nós já tivemos momentos em que enxergamos a fraternidade parada, mas apenas queremos reclamar que não há iniciativa, ou mesmo ignoramos. A pilha de louça está na pia. Afinal, aquela louça não sairá de lá sozinha. Alguém terá de lavar, ou seja, alguém terá que ter iniciativa, ânimo, coragem. Se um não pode, que seja eu o primeiro a ajudar. Se eu vir um irmão com dificuldades, que seja eu o primeiro a lhe estender as mãos para auxiliar. 
            Como diria a canção: “...quando a gente ama, é claro que a gente cuida...! ” Para quê deixarmos a louça suja se posso lavar? Para quê deixar um irmão cansado sozinho, se posso ajudar? Que São Francisco nos inspire a cada dia, pois ele era alguém que estendia a mão para quem não conseguia sozinho a sujeira limpar! 

domingo, 27 de janeiro de 2019

A caminhada só está começando!?

   Estamos á todo vapor nesse ano!!! A Jufra NO1 está promovendo um grande e belo lanche após a celebração da missa para arrecadar fundos para a viagem da irmã Graciele e do irmão Rodrigo que irão nos representar no XVII Conjufra que será realizado em Anápolis-CO. Se você mora perto de nós lhe convidamos para vim prestigiar esse delicioso lanche feito com carinho! 
Paz e Bem! Um abração do seu estagiário favorito :)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

A Jufra está de volta?!!!

Nesse ano de 2019 a Jufra Manaus No1 tem novos projetos e idéias!
Convidamos todos vocês para participar conosco!